Imagem artística como mediadora na aprendizagem

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Evolução histórica dos meios de comunicação

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Percepção Visual

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Composição de Imagens

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Potencialidades/Caracteristicas do editor de imagem Adobe Photoshop CS2

O Adobe Photoshop CS2 é um programa de desenho bitmap adequado ao tratamento e transformação de imagens fotográficas ou de ilustração, ou mesmo à criação de imagens digitais de raiz.
Com ele podemos trabalhar profissional ou amadoramente fotografias, imagens, realizar home pages, realizar gráficos para a web, gifs, ou projectos pessoais ( capas para cds, capas de livros, cartazes, etc.), isto é tudo que tenha a ver com imagem este programa permite-nos fazer. Para além das ferramentas características dos photoshops, tais como a magic wand ( permite fazer selecções de pixeis semelhantes), a smoge tool (para borrar), dodge e sponge ( parar clarear e esqurecer), e o slicer ( permite-nos dividir uma imagem em fatias com diversas definições), têm também um conjunto de filtros que servem para compensar ou alterar as nossas imagens, e ainda muitos outros atributos que nos permitem alterar a resolução os canais de cor, etc. É por si um programa complexo, satisfazendo as exigências de um trabalho profissional, podendo também ser utilizado para coisas mais simples, caseiras. Pois o conjunto de ferramentas é bastante acessível, podendo o utilizador não utilizar todas as propriedades do programa e mesmo assim conseguir realizar os seus projectos.

Elementos formais de uma imagem

A leitura de uma imagem, seja com o objectivo de descreve-la, seja com o objectivo de interpretá-la, sob a perspectiva das suas regras de formação, é uma actividade complexa.
Os efeitos de sentido veiculados numa imagem resultam da selecção, combinação e manipulação dos elementos visuais considerados básicos. O conjunto desses elementos pode servir tanto à descrição quanto à interpretação de uma imagem Esses elementos constituem, por isso, aparatos que contêm os dispositivos e os recursos de uma linguagem que se exprime mediante imagens. Os elementos básicos empregados na composição de uma imagem — o ponto, a linha, a forma, a direcção, o tom, a cor, a textura, a dimensão, a escala e o movimento — constituem a materialidade do discurso visual. São esses os elementos que dão forma a articulações discursivas e determinam as condições formais que permitem, pelas relações que estabelecem com os elementos internos e externos à composição, identificar marcas de tempo, de espaço e de estilos estéticos.

Alfabetização visual e a Interacção Comunicativa

Chamamos alfabetização visual à capacidade de ver algo além do mero enxergar. A alfabetização visual permite a percepção e o entendimento de tudo o que se vê, por exemplo, o conteúdo de uma imagem - incluindo os seus aspectos formais como perspectiva e profundidade – que representa algo não utilizando palavras. Mais profundamente, no entanto, a alfabetização visual inclui a compreensão da manipulação das imagens e apreciação estética dos meios visuais e de comunicação; além do entendimento de elementos culturais que circundam toda essa veiculação de imagens nas sociedades humanas. A alfabetização visual, não foi atingida com rapidez nem facilidade devido a sua sofisticação e complexidade. Na alfabetização visual, a cultura é adquirida por meio de educação e da aquisição de reportórios, ou seja, além dos ensinamentos técnicos, a experiência em ler o mundo é fundamental. Sem dúvida, a linguagem verbal é uma poderosa ferramenta de comunicação, mas não dá conta de toda a gama de significados a serem transmitidos entre os seres humanos. A linguagem visual é o novo patamar da interacção social, é a chave para uma grande evolução na comunicação e no entendimento entre os diferentes indivíduos e grupos. Ela abre uma infinidade de portas para as possibilidades de expressão, e não só facilita e agiliza a sua transmissão, mas amplia a profundidade dos significados. Utilizamos a linguagem visual cada vez com mais intensidade, e algumas vezes irresponsavelmente, sem a noção dos resultados que serão gerados.

Conceito de Imagem

O conceito de imagem, parece à primeira vista, algo fácil de definir, no entanto, revela-se um conceito de uma difícil precisão e claro nada simples de definir.
A questão da imagem, foi objecto de estudo dos primeiros pensadores da história do conhecimento, estes debruçaram-se na tentativa de perceber/analisar a relação que une a imagem à realidade, assim como, as respectivas definições.
Segundo Platão, a imagem consiste numa primeira fase nas sombras, depois nos reflexos que são observáveis na água, ou seja, efeito espelho.
Todavia, a retórica medieval define a imagem como ““aliquid stat pro aliquo”, isto é, algo esta para algo para alguém. A referir que, estes, já olhavam, para este “alguém”, de uma forma futurista/progresso, isto é, poderia ser visto como o fabrico, ou seja, reprodução material (possível fotografia).
Contudo, seja qual for a posição teórica adoptada, é notório que se entende por imagem algo que é utilizado para representar outra coisa, isto é, uma determinada realidade.
A relação de imagem/realidade é objecto de estudo por diversos motivos.
No meu ponto de vista, esta relação funciona como que um “carácter quase mágico”, isto é, permite representar algo estando esse mesmo objecto representado em ausência.